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Sim, a China está presente na Copa do Mundo 2022!

Apesar de ter crescido no futebol nos últimos anos, principalmente na questão financeira, a China, desde 2002, não está nas disputas pela bola e pela taça. Mas será que o Gigante Asiático está mesmo fora da Copa do Mundo 2022?
Apesar de ter crescido no futebol nos últimos anos, principalmente na questão financeira, a China, desde 2002, não está nas disputas pela bola e pela taça. Mas será que o Gigante Asiático está mesmo fora da Copa do Mundo 2022?
  • 6 de dezembro de 2022
  • China
  • 16:36
Tempo de leitura: 7 minutos
Fonte: Shutterstock
Sumário

Você pode estar se perguntando: o que explica um país tão forte, rico e com mais de um bilhão de habitantes estar fora da Copa do Mundo?

Bom, a ausência da seleção chinesa no Mundial se passa pela falta de investimento no futebol local, em especial na formação de jogadores. Segundo a revista Lance, os chineses investiram mais em jogadores estrangeiros do que em seus próprios atletas.

Mesmo assim, a China mostra evolução no incentivo ao esporte. “A segunda maior economia do mundo atualmente, tem investido cerca de 460 bilhões de dólares nos esportes, com a ideia de gastar mais de 800 bilhões de dólares até 2025. Sendo assim, a indústria esportiva tende a transformar a China em potência em todos os setores – como já é na maioria – ficando aquém apenas no futebol.”

Para além da prática esportiva, fazemos uma reflexão: será que a China está mesmo fora da Copa do Mundo? A resposta é: não! 

Copa do Mundo 2022: a recuperação dos negócios na China

A China pode estar fora dos jogos, mas, definitivamente, está presente na Copa do Mundo 2022. 

O Mundial é, sem dúvida, o grande negócio dos empresários de Yiwu, cidade da China que fica a cerca de 300 quilômetros ao sul de Xangai. A cada quatro anos, empreendedores de toda a Ásia vão para Yiwu para iniciar seus negócios de distribuição de produtos relacionados à Copa. 

O complexo Yiwu International Trade Market ocupa uma área de quatro milhões de metros quadrados e tem nada menos que 62 mil lojinhas. Antes da pandemia, Yiwu recebia incríveis 40.000 visitantes por dia, dos quais 5.000 eram compradores estrangeiros. Para um turista, a cidade poderia parecer sem graça, cinza, barulhenta e feia; mas, do ponto de vista do empresário, era emocionante parar e observar o vai e vem. 

Ian Lin, CEO da Serpa China, diz: “A cidade, dependendo da época, pode facilmente se converter numa verdadeira casa do Papai Noel; aqui é o epicentro global de decorações festivas e presentes de plástico”. Lin recorda de um episódio com empresários no Yiwu International Trade Market há alguns anos; eles estavam tão impressionados que queriam andar por todo o complexo, mas depois de oito horas, desistiram. Era impossível!

Esse movimento do mercado de Yiwu vinha se tornando coisa do passado. Durante o forte controle da pandemia na China, a Cidade Internacional de Mercadorias de Yiwu estava muito deserta. Os clientes em potencial que antes iam fazer compras e sentar-se nas pequenas lojas da cidade quase desapareceram. A maioria das transações passou a ocorrer online, por meio de sites b2b. 

Mas a Copa do Mundo do Qatar trouxe esperanças e alegria para distribuidores e empreendedores. Após três anos de pandemia, é possível sentir a recuperação dos negócios, especialmente por causa das enormes encomendas de produtos voltados ao Mundial. 

Muitos empresários estão apostando nos itens a serem vendidos durante a Copa do Mundo, seja por trading ou por e-commerce. A maioria dos comerciantes monta uma sala especial, equipada com luzes e paredes de fundo no seu escritório, de modo que possa fazer transmissão ao vivo e, de relance, apresentar o showroom.

A recuperação dos negócios trazida pela Copa do Mundo do Qatar traz uma certa animação pela primeira vez em quase três anos. Os trabalhadores do centro de exportação chinês de Yiwu têm trabalhado a uma velocidade vertiginosa para produzir itens como bolas de futebol, camisas, bandeiras, troféus, medalhas e adesivos – todos produtos muito cobiçados para este evento esportivo global.

Fabricantes de produtos esportivos registrados na cidade, segundo dados da alfândega, venderam 514 milhões de euros em itens da Copa do Mundo de janeiro a setembro deste ano. As bandeiras, camisas e bolas saíram de Yiwu em meados de setembro, em rota específica de trem até o porto de Ningbo, e de lá de barco até Hamad, já no Qatar. 

Produtos e marcas no Yiwu International Trade Market

Existe um denominador comum no mercado de Yiwu: produtos de alto valor agregado e de marca não são oferecidos. Procurar o logotipo da Samsung ou da Apple, por exemplo, é uma tarefa inútil.

Durante os eventos importantes, como a Copa do Mundo, muitos empreendedores investem na ideia de fazer produtos (vestuário e acessórios) semelhantes às das equipes participantes, mas por preços mais competitivos. Assim, podem vender para um público que gosta de futebol e apoia uma seleção, mas não está disposto a pagar um preço alto pela camisa original, por exemplo. E os clientes vêm de todo o planeta. 

Os dois milhões de pessoas que vivem em Yiwu procuram na cidade uma grande oportunidade de ganhar a vida nestes tempos difíceis. Os empresários chineses, assistindo nos noticiários de televisão as imagens comemorativas de torcedores em Doha, no Qatar, procuram ver as vestimentas das camisas da seleção e ficam orgulhosos das diferenças óbvias no original e seus próprios padrões modificados. 

Os estilos de camisa comercializados pelos chineses têm que estar de acordo com as necessidades do cliente; o principal objetivo é evitar a violação dos direitos autorais das camisas. Este ano, os chineses planejaram “redesenhar” as camisas das 32 equipes antes que os pedidos dos clientes chegassem. Por exemplo, adicionando um canguru à camisa australiana ou adicionando uma folha a mais na camisa do Canadá. A camisa que a Argentina licenciou para a Adidas este ano ainda tem as faixas verticais azuis e brancas, com as três icônicas linhas verticais no ombro (símbolo da Adidas); estas, foram as primeiras a serem removidas da versão chinesa para que não infringisse a lei. 

Os empreendedores chineses admitem que esses “projetos” não são muito elaborados, mas são suficientes para um negócio de curto prazo como a Copa do Mundo. Embora a maioria dos produtos venha de outras províncias, como Guangzhou (bem perto de Hong Kong) ou Jiangsu (no leste do país e um pouco mais ao norte de Yiwu), a cidade possui inúmeras fábricas, incluindo as das cinco maiores fabricantes mundiais de meias e a maior fabricante de zíperes, que inclusive abastece cadeias enormes, como a americana Walmart.

Os empresários que não tem fábrica começam a prospectar fornecedores e se certificar da idoneidade deles para não entrarem em situações desastrosas, como falta de produto para entrega ou com péssima qualidade. Após essa verificação – e também dos preços -, entram na segunda etapa de criar uma parceria com as fábricas, na esperança de que os pedidos sejam preenchidos com sucesso no caso de um aumento súbito. 

Muitos empresários procuram fornecedores que aceitam compartilhar riscos, esta é uma estratégia cada vez mais valorizada. 

A China na Copa do Mundo 2022

Por enquanto, no Qatar, a seleção chinesa não estará presente, mas as empresas do país asiático ocupam, sim, um lugar de destaque no evento, como principais patrocinadores. Empresas como o conglomerado imobiliário Wanda Group e Vivo (companhia chinesa de eletrônicos) gastaram, segundo a empresa de análise GlobalData, 1.345 milhões de euros, superando o pouco mais de um bilhão gasto por gigantes americanas, clássicos em outdoors, como Coca-Cola e McDonald’s.

A China Railway Construction Corporation participou da construção do Lusail Stadium. É uma das principais sedes da Copa do Mundo e tem capacidade para 80 mil torcedores. Neste estádio serão disputadas 10 jogos, incluindo a final. Seu retrato também pode ser visto na nota de 10 riyals (é a atual moeda da Arábia Saudita). 

Mais de 800 ônibus elétricos que servem como transporte para as instalações esportivas para dirigentes, comitês organizadores, jornalistas credenciados e torcedores foram colocados lá pela Yutong, uma fabricante chinesa de veículos.

A Copa do Mundo da FIFA Qatar 2022 está impulsionando as exportações de eletrodomésticos da China para o Oriente Médio. Televisores, ar condicionados e projetores estão entre os produtos mais populares. 

Nos primeiros 10 meses de 2022, as exportações de eletrodomésticos da China para a Liga dos Estados Árabes, incluindo o Qatar, aumentaram 11,21% no ano, enquanto as exportações de TV aumentaram 29% em relação ao ano anterior, segundo dados da Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Máquinas e Produtos Eletrônicos.

Quatro empresas chinesas estão na lista de patrocinadores deste ano, tornando-se o terceiro país, em número de empresas, entre os patrocinadores da Fifa para a Copa do Mundo. Apenas dois deles estão listados no mercado de ações.

Entre os patrocinadores chineses está a Hisense, empresa de tecnologia de informações eletrônicas fundada em 1969, que oferece eletrodomésticos, comunicações, sistemas de informação, imóveis e indústrias de serviços emergentes; a empresa aposta na inteligência como motor para acelerar seu progresso. 

A Mengniu, empresa especializada na fabricação e produção de laticínios, é outra empresa chinesa que participa da Copa do Mundo. Vale 15.610 milhões de dólares na bolsa. A Mengniu oferece uma ampla gama de produtos, incluindo leite líquido, sorvete, leite em pó e produtos à base de queijo. Em 2020, a Mengniu saltou para o oitavo lugar no “Top 20 Global Dairy Industry” anunciado pelo Rabobank e foi selecionada como a 31ª na lista BrandZ™ Most Valuable Chinese Brands; As 500 marcas mais valiosas. No final de dezembro de 2020, a capacidade anual de produção de lácteos do grupo atingiu 9,9 milhões de toneladas. 

A gigante imobiliária Wanda Group, fundada em 1988, formou quatro grupos industriais principais: imóveis comerciais, hotéis de luxo, turismo cultural e cadeias de lojas de departamento. Em 23 de dezembro de 2014, a Wanda Commercial Properties foi listada na Bolsa de Valores de Hong Kong. Wanda Network Technology Group é uma empresa de plataforma aberta que usa big data, computação em nuvem, inteligência artificial, aplicativos e outras tecnologias como entidades. É uma das empresas chinesas com maior presença mundial. Sua divisão esportiva Wanda Sports Group foi retirada da Nasdaq em 2020, em um fim abrupto causado pelo cancelamento de eventos esportivos na pandemia de COVID 19.

A VIVO é uma empresa global de terminais inteligentes que estabeleceu centros de Pesquisa e desenvolvimento e bases de fabricação em Dongguan, Shenzhen, Nanjing e Chongqing. A empresa está comprometida com produtos de comunicação, como telefones com fio, telefones sem fio e smartphones, e seus negócios abrangem a China, o Sudeste Asiático e outros vastos mercados. 

Nos vemos em 2026!

Seja como patrocinadores ou fornecedores de produtos, as marcas chinesas avançam no mercado internacional de forma sólida, aproveitando as oportunidades de negócios e de branding que eventos esportivos mundiais, como a Copa do Mundo, oferecem. 

Ainda que não saibamos quais serão as Seleções que jogarão a próxima Copa do Mundo, temos certeza que, independente do time chinês estar ou não presente em campo, podemos aguardar grandes marcas e patrocinadoras espalhadas pelos painéis de publicidade dentro dos estádios para o mundo inteiro ver, além dos já afamados produtos Made in China.

Mas enquanto 2026 não chega, o mercado Chinês promete estar cada vez mais aquecido e pronto para receber investidores que queiram fazer bons negócios.

E para fazer bons negócios com a China, você sabe que pode contar com a Serpa China! 

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